Os dois modelos de solução computacional possuem o mesmo objetivo: armazenar e integrar informações em apenas um servidor.
Então, quais são as principais diferenças entre os sistemas on-cloud, a nuvem, e on-premise?
Pode-se apontar alguns itens que os tornam distintos:
- Tipo de servidor;
- Forma de acesso;
- Flexibilidade de armazenamento.
● Tipo de servidor
No modelo on-premise, o servidor é físico, ou seja, existe um equipamento principal instalado, ao qual os demais computadores vinculados à organização estão conectados.
Sendo assim, para acessar os dados, é indispensável que os dispositivos dos colaboradores estejam corretamente configurados.
No sistema cloud, todas as informações são guardadas da nuvem e compiladas por uma outra instituição, parceira e especializada, que possui espaços invisíveis na rede para “alugar”.
Assim, não é necessário, por exemplo, deslocamento de materiais ou treinamento de equipe para a utilização do sistema.
● Forma de acesso
O on-premise só permite o acesso aos dados se o computador estiver devidamente configurado e interligado àquele servidor principal.
É possível fazer a consulta remotamente, desde que tanto o computador pessoal quanto o equipamento base estejam conectados um ao outro.
O cloud server, por sua vez, é acessado por meio da plataforma disponibilizada pela a empresa detentora do sistema ERP.
Normalmente, são sites, portais ou aplicativos e todos os usuários possuem um login e senha específico para consultar os dados. Todo acesso é remoto.
● Flexibilidade de armazenamento
No sistema on premise, ao fazer a implementação, contrata-se, inicialmente, uma quantidade de espaço específica para a necessidade do momento e até prevendo uma demanda futura.
Para o caso da expansão de capacidade, é necessário adquirir mais softwares e hardwares, além de contar com uma equipe de TI para a instalação.
Já no modelo on cloud, por outro lado, é possível, com mais praticidade, contatar a empresa prestadora do serviço e solicitar tanto o aumento quanto a diminuição do espaço de armazenamento.
Desta forma, há mais flexibilidade, agilidade e, muitas vezes, menos custos. E, por suas características, essa medida também é chamada de ERP on demand.