A abordagem de provedor único para nuvem não é mais a principal ou única opção
Os efeitos do vendor lock-in, que ocorre quando uma empresa se detém a apenas um fornecedor, tornaram-se evidentes: falta de inovação e preocupações com segurança e confiabilidade.
O cenário pandêmico forneceu uma plataforma para acelerar a transformação digital e as corporações passaram a repensar o valor de manter aplicações nas instalações e refletir mais sobre quais migrar para a nuvem e quais manter on premise.
O panorama para uma abordagem híbrida jamais foi tão propício. Então, o que vem em seguida?
Atentando a essa conjuntura, antevemos três tendências:
As empresas migrarão estrategicamente as cargas de trabalho enquanto adotam a modernização
À medida que as organizações avançam em suas jornadas híbridas e de multinuvem, suas abordagens serão direcionadas a determinar para onde irão as cargas de trabalho.
Desde o início de sua migração para a nuvem, as instituições, muitas vezes, movimentam cargas de trabalho simples. Agora, avaliam a migração de cargas mais complexas e de missão crítica em seu processo de modernização.
Desse modo, se faz necessário um inventário dos ambientes de TI, para selecionar quais aplicações e cargas de trabalho são mais adequadas à nuvem e quais são capazes de permanecer on premise.
A segurança estará à frente e ao centro, enquanto ameaças cibernéticas não param de crescer
Uma das muitas razões pelas quais as empresas, cada vez mais, adotam uma abordagem híbrida é para mitigar o risco da concentração de fornecedores à medida que as ameaças cibernéticas se proliferam.
Com a proteção de dados como prioridade, as organizações também fortalecerão a segurança projetada, com um único ponto de controle para obter acesso a uma visão abrangente das ameaças.
A evolução das nuvens para a indústria requererá uma preparação para a governança de dados
Atingir os requisitos de segurança e de conformidade regulatória é imprescindível, principalmente para indústrias altamente reguladas, como o setor de serviços financeiros e agências governamentais, por exemplo.
À medida que essas instituições se esforçam para atender às demandas dos clientes e dos cidadãos digitais, a adoção da nuvem evolui para nuvens especializadas.
As plataformas específicas da indústria serão cada vez mais aplicadas para buscar e ajudar a equilibrar a inovação com as diretrizes e os protocolos de conformidade.
Ao tomar a decisão pela plataforma mais adequada, com controles integrados, será possível inovar no ritmo da mudança e não ficar para trás enquanto a indústria implementa novos regulamentos ou modifica os já existentes.
Os últimos dois anos foram um ponto de inflexão para a transformação digital.
As empresas têm acelerado suas jornadas, abraçado novos modelos comerciais, movido cargas de trabalho para a nuvem e digitalizado suas operações.
Assim, a nuvem híbrida mostra-se com um papel crítico na condução da inovação necessária para construir resiliência e abrir novas oportunidades.